25 de novembro de 2011

Deixarei por ora as complicações de lado e vou brincar

Deixarei por ora as complicações de lado e vou brincar. Há tempos não sorria tão descontraidamente. Brincar com os filhos é reviver a própria infância. E o bom é que você não corre o risco do ridículo, afinal, você está apenas brincando com os filhos. Já fiz pique-pega e pique-esconde - tinha me esquecido que o último a ser achado podia salvar todos- como minha filha salvou todos, eu tive que contar de novo (sem apelar). 
A melhor de todas é a do tubarão, essa é demais. Eu sou o tubarão (claro) e os meus filhos os peixinhos. A brincadeira se resume em eu ter que pegar os peixinhos e prendê-los, então saio correndo pela casa em busca dos peixinhos e eles naquele desespero tentam se safar. 
Numa dessas, eu peguei o Heitor e ele gritou: - "totorro baieia." (tradução: socorro baleia), e adivinhem quem era a baleia? Ela mesma, a minha esposa. E não adiantou fazer cara feia, a brincadeira colou. No início ela resistiu um pouco (não entendi o por quê), mas agora ela até que vem socorrer os peixinhos. Rolar na cama e fazer cabaninha com as cobertas, jogar futebol, até de casinha já brinquei, fui o filho da minha filha e o irmão do meu filho, e por aí vai. Estou louco para que eles cheguem na idade do vídeo game para que eu possa ter a desculpa para comprar aquele Playstation super-mega-plus.
Agora entendo, Deus sempre põe um amparo aos seus filhos, e no meu caso é a minha família. Não existe dia difícil ou problema grave que resista à descontração destas crianças, e é nesses momentos que me descontraio e relaxo para poder voltar à luta diária. 





24 de novembro de 2011

19 de novembro de 2011

Família de 5 (cinco)?!


É engraçado observar a reação das pessoas quando respondo que tenho três filhos, uma de quatro, outro de dois e o caçula com um aninho. Já passei por cada situação. Um dia uma pessoa  me perguntou como eu fazia para dar o banho? Eu perguntei: -como assim? -Como você faz para dar banho? - Tiro a roupa das crianças, abro o chuveiro, as coloco debaixo do chuveiro, ensaboou, enxáguo, enxugo e pronto. Outra, com ares de superioridade, veio querer ensinar sobre controle de natalidade, precaução e outros conselhos (f)úteis, como se ter mais de dois filhos não fosse possível ser opção, apenas ignorância. Existem, também, os que se assustam mas que admiram e gostam, e, outros, que até  se inspiram. E quando digo que eu e minha esposa conversamos sobre a possibilidade de ter o quarto filho? Caem de costas.
Ir ao shopping. Atração na certa. Uma criança em meu colo, outra no colo da minha esposa e a terceira de mãozinha dada com um de nós dois, sempre atraem olhares. Viajar? Despesas dobradas. Não pela despesa intrínseca que cinco pessoas gerariam, mas, por que cinco pessoas é criar uma exceção nos pacotes turísticos. Para podermos viajar em janeiro tivemos que negociar com a gerência do hotel para ficarmos os cinco no mesmo quarto. É que eles aceitam no máximo o casal com dois filhos para cada quarto (estou até agora embasbacado), mas é isso mesmo. Olha que estou falando de três crianças, uma de quatro, outro de dois e o caçula com um aninho, se fossem adolescentes seria até compreensível. Nem vou falar nada sobre carros.
Quando me perguntam se valeu a pena, eu reflito até onde chegam as convenções sociais, penso em cada um dos meus filhos e  respondo:
Ah! nunca me faltaram bracinhos que envolvessem meu pescoço num abraço apertado; nunca me faltou um sorriso pelo simples fato de eu chegar em casa. Como é sublime ver os olhinhos brilharem com brincadeiras singelas. E o que dizer quando uma das crianças deita em meu colo se sentido protegida e amparada; quando em choro se cala no meu peito; e quando doente se conforta ao meu lado. Sim, sou feliz  e faria tudo de novo. 

Obs.: Não postei foto por que o fotógrafo só tem pacote para família com no máximo dois filhos, com três fica bem mais caro.

17 de novembro de 2011

Amizade



Quem não tem um segredo de irmão escondido dos pais? E quem nunca o livrou de uma enrascada doméstica? (Óbvio que depois sempre tem as chantagens).


É amizade.


Fico olhando e pensando...com essas caras, o que estão me escondendo? Me dá um frio na barriga. 

16 de novembro de 2011

E após 4 anos de casamento...



 Em junho de 2007 veio a Helena;








em abril de 2009 o Heitor chegou chegando;

e em julho de 2010 foi a vez do Henrique. 

15 de novembro de 2011

“É incrível a força que as coisas parecem ter, quando elas precisam acontecer”.

Esta frase de Caetano Veloso é a que melhor define o nosso encontro. Não é por menos, nos achamos e trocamos olhares em meio a  três mil pessoas (Concafras). Recordo como se fosse hoje. Eu descendo, às pressas, os corredores da faculdade onde se realizava a Concafras, para não perder o ônibus que me levaria até o local dos cursos, e lá estava ela, a noiva, linda, num vestidinho jeans azul e cabelo solto aos ombros. Nem preciso dizer que perdemos a condução, no entanto, encontrei a minha noiva.
Começamos o namoro um mês após a Concafras, mas naquele instante já sabia que não seria diferente. Namoramos, noivamos e casamos. É engraçado, como a gente sente o que não sabe.

Cabe aqui um esclarecimento, é que este blog, ao mesmo tempo que é um ato de gratidão à família que tenho, também, é uma declaração de amor. Eu amo essa noiva.