Deixarei por ora as complicações de lado e vou brincar. Há tempos não sorria tão descontraidamente. Brincar com os filhos é reviver a própria infância. E o bom é que você não corre o risco do ridículo, afinal, você está apenas brincando com os filhos. Já fiz pique-pega e pique-esconde - tinha me esquecido que o último a ser achado podia salvar todos- como minha filha salvou todos, eu tive que contar de novo (sem apelar).
A melhor de todas é a do tubarão, essa é demais. Eu sou o tubarão (claro) e os meus filhos os peixinhos. A brincadeira se resume em eu ter que pegar os peixinhos e prendê-los, então saio correndo pela casa em busca dos peixinhos e eles naquele desespero tentam se safar.
Numa dessas, eu peguei o Heitor e ele gritou: - "totorro baieia." (tradução: socorro baleia), e adivinhem quem era a baleia? Ela mesma, a minha esposa. E não adiantou fazer cara feia, a brincadeira colou. No início ela resistiu um pouco (não entendi o por quê), mas agora ela até que vem socorrer os peixinhos. Rolar na cama e fazer cabaninha com as cobertas, jogar futebol, até de casinha já brinquei, fui o filho da minha filha e o irmão do meu filho, e por aí vai. Estou louco para que eles cheguem na idade do vídeo game para que eu possa ter a desculpa para comprar aquele Playstation super-mega-plus.
Agora entendo, Deus sempre põe um amparo aos seus filhos, e no meu caso é a minha família. Não existe dia difícil ou problema grave que resista à descontração destas crianças, e é nesses momentos que me descontraio e relaxo para poder voltar à luta diária.
Já brincos de gato-mia?? Ah, se não brincou essa vc tem que tentar! E outra, imagino a hora que tiver os três andando de bicicleta! Vai ser bom demais!!!
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