30 de dezembro de 2011

Provérbio familiar

A probabilidade do seu filho fazer um baita cocô dentro do carro quando você estiver saindo de casa é diretamente proporcional à pressa que você está.

28 de dezembro de 2011

Ah! finalmente as férias!... Férias?!... Que Férias?

E finalmente chegaram as tão esperadas férias, tudodebom.com.br. Ficar em casa sem compromisso lendo todos os bons livros que foram separados durante o ano para este momento. Tirar aquele cochilo depois do almoço, no sofá, assistindo televisão. Acordar às 9h00 da manhã para tomar o café calmamente a mesa. Ir ao cinema e jantar fora. Ao final da tarde poder assistir filmes no DVD e outros programas...
(esposa): - Ei, Psiu!  Acorda. Acordou?
(eu): - Que foi? (sonolento)
(esposa): - O bebê acordou (filho três). Tem como você fazer a mamadeira enquanto eu troco as fraldas.
(eu): - Sim. Que horas são?
(esposa): - 6h30.
(eu): - 6h30?! Meu Deus! Estava sonhando.
(filho um): -  PAI eu quero leite.
(eu): - Já to indo fazer.
(filho dois): - PAI eu também quero.
(eu): - Tá bom. Não avisaram para vocês que eu estou de férias?
(filho um): -  Pai, o que é férias?
(eu): - ?

25 de dezembro de 2011

Feliz natal

Montamos a nossa árvore natalina com várias bolas coloridas e um pisca-pisca bem bacana. Tudo bem que no próximo ano teremos que comprar novas bolas e um novo pisca-pisca por que o meu pequeno não resistiu em deixar a árvore intacta. Fiquei com uma baita dor nas panturrilhas por ter que enfrentar lojas e shoppings para conseguir comprar os presentes tão recomendados ao bom velhinho. Não aguento mais ver um panetone em minha frente, tampouco, quero comer mais chester nesta vida.
Esperamos a grande noite. Colocamos os presentes sob a árvore e juramos que foi o papai noel quem os deixou ali e inventamos mil histórias de como ele conseguiu escapar sem ser visto. Nos realizamos com os rostinhos alegres e sorridentes das crianças com os seus novos brinquedos e que chegam a adormecer abraçadas a eles. E ao pegar os pequenos adormecidos nos braços para levá-los para o quarto, e ante o calor dos seus corpos que sentimos neste abraço e da alegria íntima ao aconchegá-los na cama, em meio a sonolência, encerramos a noite com uma prece de agradecimento.
Não podemos esquecer que neste dia estamos comemoramos o aniversário do Cristo-Jesus, e Ele é realmente um grande amigo protetor. Conseguiu com o dia de seu aniversário sensibilizar as pessoas para o valor da união e da paz, e, em meio às festas e presentes não deixou que Sua presença passasse desapercebida. E é sem nenhuma demagogia religiosa que afirmo que somente a presença do Cristo no lar é capaz de colocar a família em um berço de paz e harmonia, e cabe a nós pais e mães essa responsabilidade de trazê-Lo para nossa casa. 

Desejo a todos um feliz natal e muita paz.



14 de dezembro de 2011

Não basta ser pai, tem que pôr a mão na merda.


Gostaria muito de apresentar o Eu solteiro ao Eu, casado, pai de três filhos. São duas pessoas totalmente diferentes e desconhecidas uma da outra. Enquanto o primeiro nem chegava perto de um cheirinho de fralda suja de um sobrinho, o segundo, literalmente, põe a mão na merda. Uma vez pai não tem como escapar, mais cedo ou mais tarde, vai tem que encarar uma fraldinha suja. Mas não tem estresse não, o que não falta é blog ensinando a trocar fraldas, estatísticas de quantas fraldas que se trocam no ano (dizem que é em torno de 3.900 fraldas durante o ano por bebê, deixarei para fazer as contas depois, pois no meu caso tenho que multiplicar por 3), as melhores fraldas e marcas, como verificar se o bebê fez ou não cocô, essa eu nunca entendi o porquê, pois o fedor vem de longe, mas tudo bem, e daí por diante. No meu caso, quando da gravidez do meu primeiro filho (que foi a filha), além dos sites, cheguei a assistir uma palestra ministrada pela maternidade de como dar banho, trocar fraldas, vestir roupas, e outras coisas mais. Recomendo, foi bom.
Mas voltemos às fraldas, tem um site que eu mais gostei. Era um que dava treinamento para as mães (é que para pai tem pouco material aí a gente tem que adaptar). Não sei se o site ainda existe, mas é só colocar no google a frase: "exercícios práticos para treinamento de futuras mamães" que deve aparecer.
A dica para a troca de fralda nesse site dizia mais ou menos assim: compre um polvo vivo de um tamanho razoável. Daí você veste a criatura, colocando a fralda, sem machucá-la ou amarrá-la, e sem perder a paciência. Esse é um bom treinamento. Se quiser mais detalhes é só procurar pelo site, mas, o que eu quero dizer é que não faltam dicas para a famosa troca de fraldas. 
Então também vou deixar a minha dica. Nos primeiros seis meses da criança pode seguir a risca as dicas de limpeza com algodão e água morna e aquelas coisas todas que as enfermeiras ensinam na maternidade. Depois do sexto mês, se o menino cagou, leve-o para o banheiro e retire a fralda (assim mesmo sem frescura), dobre-a e a coloque no lixo (às vezes na pressa eu esqueço de dobrar aí ninguém aguenta o fedor que fica no banheiro), liga o chuveiro na água morna, pega o menino de bruços com a bundinha para cima e lava com sabonete líquido debaixo do chuveiro. Assim mesmo, basta o sabonete e sua mão. Lave bem o bumbum e fica tudo cheiroso, um talquinho e pronto. Colocar a fralda não precisa de dica por que você já aprendeu quando fez o treinamento com o polvo. 

13 de dezembro de 2011

Conquistas











Na madrugada chorou pelo leite do peito que lhe iria saciar a fome.
Pela manhã iniciou seu engatinhar em busca da liberdade.
Ao meio-dia ensaiou seus primeiros passos em sua auto-afirmação.
À tarde começou a balbuciar algumas palavras demonstrando sua personalidade.
No crepúsculo defendeu suas idéias, vontades e quereres.
Sob o véu escuro da noite, olhou em meus olhos, com um abraço  me agradeceu e se despediu. 


12 de dezembro de 2011

A Dor

Com a família, indubitavelmente, ficamos expostos à dor. A Helena, no dia seguinte ao seu nascimento, sofreu uma parada respiratória. Ainda estávamos no quarto do hospital quando percebi que ela roxeava os labiosinhos, chamei a enfermeira, e ela sem demora  levou a pequena para a UTI neonatal. Ao observar a enfermeira carregando minha filha por entre os corredores do hospital compreendi em extensão e profundidade o significado da frase: "pequeno como grão de areia em frente ao mar", e diante da minha impotência, só me restou chorar e orar a Deus. Nos nove dias em que ela passou na UTI  doeu, sofri e amadureci. Passei a ver a vida com mais humildade, pois que bastava uma pequena vontade Divina para tirar ou dar a vida. Nesse meu caso Ele me deu a vida, a minha vida e a dela. 
Passei a valorar cada abraço dos meus filhos e esposa, cada momento de conversa, cada noite em que acordado acalentava o sono deles. Cada momento ao lado da minha família é O Momento.


25 de novembro de 2011

Deixarei por ora as complicações de lado e vou brincar

Deixarei por ora as complicações de lado e vou brincar. Há tempos não sorria tão descontraidamente. Brincar com os filhos é reviver a própria infância. E o bom é que você não corre o risco do ridículo, afinal, você está apenas brincando com os filhos. Já fiz pique-pega e pique-esconde - tinha me esquecido que o último a ser achado podia salvar todos- como minha filha salvou todos, eu tive que contar de novo (sem apelar). 
A melhor de todas é a do tubarão, essa é demais. Eu sou o tubarão (claro) e os meus filhos os peixinhos. A brincadeira se resume em eu ter que pegar os peixinhos e prendê-los, então saio correndo pela casa em busca dos peixinhos e eles naquele desespero tentam se safar. 
Numa dessas, eu peguei o Heitor e ele gritou: - "totorro baieia." (tradução: socorro baleia), e adivinhem quem era a baleia? Ela mesma, a minha esposa. E não adiantou fazer cara feia, a brincadeira colou. No início ela resistiu um pouco (não entendi o por quê), mas agora ela até que vem socorrer os peixinhos. Rolar na cama e fazer cabaninha com as cobertas, jogar futebol, até de casinha já brinquei, fui o filho da minha filha e o irmão do meu filho, e por aí vai. Estou louco para que eles cheguem na idade do vídeo game para que eu possa ter a desculpa para comprar aquele Playstation super-mega-plus.
Agora entendo, Deus sempre põe um amparo aos seus filhos, e no meu caso é a minha família. Não existe dia difícil ou problema grave que resista à descontração destas crianças, e é nesses momentos que me descontraio e relaxo para poder voltar à luta diária. 





24 de novembro de 2011

19 de novembro de 2011

Família de 5 (cinco)?!


É engraçado observar a reação das pessoas quando respondo que tenho três filhos, uma de quatro, outro de dois e o caçula com um aninho. Já passei por cada situação. Um dia uma pessoa  me perguntou como eu fazia para dar o banho? Eu perguntei: -como assim? -Como você faz para dar banho? - Tiro a roupa das crianças, abro o chuveiro, as coloco debaixo do chuveiro, ensaboou, enxáguo, enxugo e pronto. Outra, com ares de superioridade, veio querer ensinar sobre controle de natalidade, precaução e outros conselhos (f)úteis, como se ter mais de dois filhos não fosse possível ser opção, apenas ignorância. Existem, também, os que se assustam mas que admiram e gostam, e, outros, que até  se inspiram. E quando digo que eu e minha esposa conversamos sobre a possibilidade de ter o quarto filho? Caem de costas.
Ir ao shopping. Atração na certa. Uma criança em meu colo, outra no colo da minha esposa e a terceira de mãozinha dada com um de nós dois, sempre atraem olhares. Viajar? Despesas dobradas. Não pela despesa intrínseca que cinco pessoas gerariam, mas, por que cinco pessoas é criar uma exceção nos pacotes turísticos. Para podermos viajar em janeiro tivemos que negociar com a gerência do hotel para ficarmos os cinco no mesmo quarto. É que eles aceitam no máximo o casal com dois filhos para cada quarto (estou até agora embasbacado), mas é isso mesmo. Olha que estou falando de três crianças, uma de quatro, outro de dois e o caçula com um aninho, se fossem adolescentes seria até compreensível. Nem vou falar nada sobre carros.
Quando me perguntam se valeu a pena, eu reflito até onde chegam as convenções sociais, penso em cada um dos meus filhos e  respondo:
Ah! nunca me faltaram bracinhos que envolvessem meu pescoço num abraço apertado; nunca me faltou um sorriso pelo simples fato de eu chegar em casa. Como é sublime ver os olhinhos brilharem com brincadeiras singelas. E o que dizer quando uma das crianças deita em meu colo se sentido protegida e amparada; quando em choro se cala no meu peito; e quando doente se conforta ao meu lado. Sim, sou feliz  e faria tudo de novo. 

Obs.: Não postei foto por que o fotógrafo só tem pacote para família com no máximo dois filhos, com três fica bem mais caro.

17 de novembro de 2011

Amizade



Quem não tem um segredo de irmão escondido dos pais? E quem nunca o livrou de uma enrascada doméstica? (Óbvio que depois sempre tem as chantagens).


É amizade.


Fico olhando e pensando...com essas caras, o que estão me escondendo? Me dá um frio na barriga. 

16 de novembro de 2011

E após 4 anos de casamento...



 Em junho de 2007 veio a Helena;








em abril de 2009 o Heitor chegou chegando;

e em julho de 2010 foi a vez do Henrique. 

15 de novembro de 2011

“É incrível a força que as coisas parecem ter, quando elas precisam acontecer”.

Esta frase de Caetano Veloso é a que melhor define o nosso encontro. Não é por menos, nos achamos e trocamos olhares em meio a  três mil pessoas (Concafras). Recordo como se fosse hoje. Eu descendo, às pressas, os corredores da faculdade onde se realizava a Concafras, para não perder o ônibus que me levaria até o local dos cursos, e lá estava ela, a noiva, linda, num vestidinho jeans azul e cabelo solto aos ombros. Nem preciso dizer que perdemos a condução, no entanto, encontrei a minha noiva.
Começamos o namoro um mês após a Concafras, mas naquele instante já sabia que não seria diferente. Namoramos, noivamos e casamos. É engraçado, como a gente sente o que não sabe.

Cabe aqui um esclarecimento, é que este blog, ao mesmo tempo que é um ato de gratidão à família que tenho, também, é uma declaração de amor. Eu amo essa noiva.




5 de agosto de 2011

O Início

O início desse blog prefiro começar pelo 'sim'.
Sim, o dia do casamento. Deixarei a fase de namoro de fora. Propositadamente. Creio que o início da família se deu a partir daí.
Não me lembro se acordei muito cedo ou se não consegui dormir, só sei que na madrugada já estava acordado, ansioso e verificando calça, sapato e camisa. Durante o dia carreguei caixas de suco, gelo, arrumei cadeiras e mesas, verifiquei cardápio e a hora não passava. Foi o dia mais longo de toda a história da humanidade.
Enfim, lá estava eu, ela, as testemunhas e o juiz de paz a fazer a famosa pergunta, e nós, a darmos a simples e curta resposta: Sim.
Que boas recordações, a noiva entrando, eu nervoso, tenso, e as mãos suando frio. Foi o início. A porta de entrada  para a formação de uma grande família, em que surgiram uma, duas, três crianças (na expectativa da quarta), que são, juntamente com a mãe, a razão deste blog.