9 de janeiro de 2012

Uma rosa para o meu amor

Existem alguns erros que são perdoáveis quando a intenção tem como pano de fundo o amor. E um deles é quando a gente invade um jardim alheio e rouba uma rosa para quem se ama. E foi justamente isso que fiz hoje. Entrei em um jardim alheio (bobagens da alma) e roubei uma rosa (poema) e vou dedicá-la à minha esposa, porque, afinal de contas, "o amor não precisa de motivos".


"Ele faz rir. Ela se diverte.
Ele conforto. Ela, sofisticação.
Ele é raiz. Ela, folha que balança com o vento.
Ele come um filé bem passado. Ela, camarão.
Ele assiste Top Gun e Onze Homens e um Segredo.
Ela, Uma Linda Mulher e A Espera de um Milagre.
Ele é um beijo intenso. Ela, um suspiro apaixonado.
Ele faz tudo a seu tempo. Ela é cobrança constante.
Ele, livros, filmes e jogos. Ela, bolsas, sapatos e perfume.
Ele ouve música internacional. Ela, Música Popular Brasileira.
Ele sente o vento enquanto pedala. Ela flutua na água enquanto nada.
Ele mistura doce com salgado. Ele retira cada uva passa do arroz à grega.
Ele, dorme mais cinco minutinhos. Ela, é desejo de pontualidade constante.
Ele, razão. Ela, emoção. Ele, no final vai dar tudo certo. Ela, ansiedade diante do incerto.

Mas juntos são mais.
São família. São planos. São um lar.
Diálogo, boas risadas e um ideal em comum.
Tomam banho de ducha sob o sol de domingo.
E planejam os filhos e as férias que hão de vir.
Há quem fale em completar-se no outro.
Eu não acredito, viemos completos, cada qual com sua qualidade e defeito.
E é preciso amar, tanto um, quanto o outro.
Tenho dito: o amor não precisa de motivos."

Poema retirado do blog bobagens da alma de Agda Y.

2 comentários:

  1. Ai que fofo! A Érica lê? Porque o Bira passa longe das minhas postagens! Alma insensível!

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  2. Tudo bem.. tá perdoado! Afinal, esse texto também se parece tanto com vcs dois.....

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