Existem alguns erros que são perdoáveis quando a intenção tem como pano de fundo o amor. E um deles é quando a gente invade um jardim alheio e rouba uma rosa para quem se ama. E foi justamente isso que fiz hoje. Entrei em um jardim alheio (bobagens da alma) e roubei uma rosa (poema) e vou dedicá-la à minha esposa, porque, afinal de contas, "o amor não precisa de motivos".
"Ele faz rir. Ela se diverte.
Ele conforto. Ela, sofisticação.
Ele é raiz. Ela, folha que balança com o vento.
Ele come um filé bem passado. Ela, camarão.
Ela, Uma Linda Mulher e A Espera de um Milagre.
Ele é um beijo intenso. Ela, um suspiro apaixonado.
Ele faz tudo a seu tempo. Ela é cobrança constante.
Ele, livros, filmes e jogos. Ela, bolsas, sapatos e perfume.
Ele sente o vento enquanto pedala. Ela flutua na água enquanto nada.
Ele mistura doce com salgado. Ele retira cada uva passa do arroz à grega.
Ele, dorme mais cinco minutinhos. Ela, é desejo de pontualidade constante.
Mas juntos são mais.
São família. São planos. São um lar.
Diálogo, boas risadas e um ideal em comum.
Tomam banho de ducha sob o sol de domingo.
E planejam os filhos e as férias que hão de vir.
Há quem fale em completar-se no outro.
Eu não acredito, viemos completos, cada qual com sua qualidade e defeito.
E é preciso amar, tanto um, quanto o outro.
Tenho dito: o amor não precisa de motivos."
Poema retirado do blog bobagens da alma de Agda Y.
Ai que fofo! A Érica lê? Porque o Bira passa longe das minhas postagens! Alma insensível!
ResponderExcluirTudo bem.. tá perdoado! Afinal, esse texto também se parece tanto com vcs dois.....
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